POR QUE LA UNESCO NO DECLARE LOS TOROS PATRIMONIO DE LA HUMANIDAD

C_Fenix

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2011-07-26 05:04

Prezados Senhores,
Exma Senhora Irina Bokova, Directora Geral da UNESCO
Exmo Senhor Sr. Fernando Andresen Guimarães, Presidente da Comissão Nacional da UNESCO
Ex.ma. Sra. Manuela Galhardo, Secretária Executiva da Comissão Nacional da UNESCO

Conforme suas próprias declarações:
Declaração da UNESCO 1980
"A tauromaquia é terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espetáculos. Desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura".
Considerando que as touradas em nada contribuem para EDUCAR os cidadãos e cidadãs para o respeito para com os animais, para além de causarem sofrimento aos mesmos e porem em risco a vida das pessoas e dos próprios animais, não se coadunando com os valores humanistas do mundo de hoje, considero que a proposta de classificar as touradas como património imaterial da humanidade nem sequer é digna de ser apreciada.
A grande maioria de nós portugueses se sente hoje afrontada sequer por esta sugestão de qualificar como característico de nosso povo e cultura o sofrimento dos touros e falta de compromisso com os direitos animais no país.
Temos HORROR a coisas como esta:
http://www.youtube.com/wat​ch?v=RxJJ8_shHWI&feature=y​outu.be

Portugal hoje está fortemente associado à causa mundial de combate à crueldade animal, e não desejamos ver a reputação deste país manchada por uma iniciativa que, além de vergonhosa, representa um retrocesso inadmissível em relação à progressiva e crescente conscientização internacional.
Nos causa indignação profunda ver a Unesco associada a este tipo de promoção, em que não apenas os touros são vítimas:
http://www.youtube.com/wat​ch?v=MC-QvminAbw&NR=1

É a ISTO que os senhores consideram característico da cultura de um povo?
Falem por si. Mas não nos afrontem com suas generalizações nas quais a maioria de nós certamente NÃO se inclui.
Contamos hoje com a forte ajuda da comunidade internacional, empenhada em trabalhar conjuntamente em prol dos direitos dos animais nestes e em outros países que ainda insistem em fazer do desrespeito às suas vidas uma realidade no seu dia a dia.
Sendo assim, expressamos aqui nossa profunda indignação, na certeza de que este projeto imoral não será levado adiante.
Atenciosamente,
Cátia Vicente, Portugal